terça-feira, 29 de novembro de 2011

Saber um bocado de história económica nunca fez mal a ninguém!

Saber um bocado de história económica nunca fez mal a ninguém! E para ter opinião séria é preciso estudar ou ouvir quem sabe. Medina Carreira sabe muito nesta matéria, e os números que ele apresenta, através de magníficos gráficos, não mentem. A realidade é cruel? É! Será um dos "vencidos da vida", como foram Éça de Queiroz, Oliveira Martins, Antero, enfim, a chamada geração de 70?Talvez!
 Os seus principais  detractores  são os ignorantes.Mas  principalmente são os vendedores de ilusões, os que conduziram o país à desgraça, ajudados por alguns comentaristas avençados, liberais à moda antiga, que chegaram com uma mala de cartão a Lisboa.Hoje,têm fortuna,sem nunca lhes ser reconhecida qualquer profissão. 
Em suma, são a grande franja dos "vencedores", os políticos profissionais (aqueles que enriqueceram), com a democracia que o 25 de Abril produziu até aqui!

sexta-feira, 25 de novembro de 2011


       






  

 

Precisamos de uma esquerda forte, realista
Por Francisco Assis


Zapatero percebeu que se tinha metido num labirinto sem
saída e retirou-se. Como agora se constata, revelou lucidez

Neste tempo de crise, os espanhóis votaram de acordo com as previsões apontadas pelos estudos de opinião e concederam à direita a sua mais expressiva vitória em trinta anos de democracia. Os socialistas, por contraponto, averbaram a sua mais pesada derrota. De nada lhes valeu terem apresentado como candidato à Presidência do Governo aquele que é, provavelmente, o melhor político de Espanha, Alfredo Pérez Rubalcaba. As coisas são o que são e o PSOE perdeu estas eleições num já remoto dia de Maio de 2010 quando, regressado de uma cimeira europeia em Bruxelas, o primeiro-ministro Zapatero anunciou, a um país atónito, um draconiano e imprevisto plano de austeridade que contradizia toda a sua retórica encantatória anterior e pulverizava grande parte da sua credibilidade política. Nesse dia, a Espanha mudou. Um cultor empedernido do optimismo antropológico não está autorizado a anunciar más notícias. Zapatero percebeu que se tinha metido num labirinto sem saída e optou por retirar-se. Como agora se constata, revelou lucidez nessa dolorosa decisão. Mas desde essa ocasião que o destino do seu partido estava sentenciado. Só faltava marcar a hora da execução. Foi no domingo passado, em milhares de assembleias de voto, espalhadas por toda a Espanha.

Da noite eleitoral destacam-se duas imagens naturalmente contrastantes - de um lado, a exibição do charme quase indiscreto de uma certa burguesia espanhola fustigando com cânticos do velho nacionalismo "espanholista" a esmagadora vitória do PP e aclamando o novo presidente do conselho, o austero e cinzento, mas aparentemente sensato e equilibrado, Mariano Rajoy; do outro, a imensa tristeza das poucas pessoas que acompanhavam a solidão do candidato vencido na hora do reconhecimento da derrota. Entre esses dois mundos parecia ressurgir a linha de fractura entre as duas irreconciliáveis Espanhas, se bem que três décadas de democracia e uma profunda inserção no contexto político e cultural europeu tenham, certamente, atenuado tão trágica oposição que marcou o século XX.

Recordo ainda o olhar e as palavras de Rubalcaba naquela noite, naquele exacto momento em que, do lugar da sua derrota, se dirigiu à Espanha inteira, sem intermediação, nem desculpas, reconhecendo com dignidade o desaire, assumindo com galhardia o compromisso de uma oposição séria, leal e construtiva. Em que pensou e o que sentiria verdadeiramente Rubalcaba enquanto proferia as palavras que o dever lhe impunha? Divagaria, certamente, sobre o seu destino pessoal, o real e o hipotético, o pretérito e o futuro. Demasiado experiente para pensar em ingratidão, excessivamente inteligente para apelar à ideia de incompreensão, suficientemente espanhol para compreender que um homem corre sempre o risco de ter um desencontro quase trágico com a sua própria história, terá, possivelmente, sentido a nostalgia da grande carreira científica que o seu génio precoce prenunciava e a melancolia de uma outra Espanha futura que ficará, por muito tempo, por cumprir. Há na derrota política uma única volúpia - a exaltação de uma certa liberdade reencontrada. O PSOE vai precisar muito dela e Rubalcaba bem pode ser ainda o artífice principal do muito que há a fazer com ela. Se assim acontecer, esta derrota será apenas mais um momento e não o epílogo do percurso público deste homem brilhante e sério.

Mas, mais importante que o destino de um homem, mesmo quando se trata de uma personalidade de excepção, é o futuro de um projecto e estes resultados recolocam com pertinência o problema da progressiva erosão eleitoral da esquerda democrática europeia. Vinte e poucos anos após a queda do Muro e o desmantelamento do império soviético, assistimos à materialização de uma hegemonia política e eleitoral da direita liberal e conservadora que governa em quase todos os países europeus. Depois do fim do comunismo, enquanto doutrina inspiradora e apelativa, estaremos a assistir ao inexorável declínio da social-democracia europeia, remetida, por vontade dos povos, para um estatuto de subalternidade política e eleitoral e, como tal, condenada a um papel menor na definição da vontade colectiva de cada país em particular e da Europa em geral? Entre o enaltecimento do liberalismo económico, a adesão ao conservadorismo social e a apologia da razão tecnocrática, que futuro se antevê para as forças políticas identificadas com o pensamento proveniente da vasta tradição social-democrata? A questão é complexa e não pode ser resolvida com leviandade.

Há alguns anos atrás, um dos grandes intelectuais europeus da segunda metade do séc. XX, Ralf Dahrendorf, publicou um pequeno mas denso opúsculo a que sugestivamente deu o nome de A Quadratura do Círculo e onde manifestava a sua profunda inquietação com o futuro da social-democracia europeia que ele considerava ter estado historicamente assente na articulação bem sucedida do tríptico do bem-estar económico, da coesão social e da liberdade política. Dahrendorf era um bom e velho liberal da melhor estirpe, discípulo directo da Karl Popper, grande defensor do mercado, da livre iniciativa individual e das sociedades abertas. Mas isso não o induzia ao culto do neoliberalismo puro e duro; pelo contrário, ele achava que os povos europeus tinham, na sequência da 2.ª Guerra Mundial, construído, nas suas diferentes declinações nacionais, um modelo de organização política, económica e social que assegurava a prosperidade e a justiça, num clima de liberdade cívica e política. E reconhecia a importância do grande contributo histórico da tradição social-democrata para a consumação desse modelo. Perante os perigos que já então espreitavam e que, com a sua grande agudeza analítica, antevia, reagia com inquietação e receio.

Infelizmente, o curso ulterior da História tem vindo a dar-lhe razão. A Europa enfrenta hoje um sério problema de bem-estar económico, dada a ameaça de recessão prolongada que afecta muitos dos estados-membros da União, vê a coesão das suas sociedades fortemente questionada e não pode ter certezas quanto ao destino das suas próprias liberdades públicas. Ainda há dias, um dos mais eminentes colunistas do Financial Times, Martin Wolff, lembrava que foi a austeridade radical e não a hiper-inflação que conduziu Hitler ao poder nos anos trinta na Alemanha. Estamos perante um cenário ameaçador que não devemos ignorar.

Diante de tal estado de coisas, o problema da perda de influência da social-democracia adquiriu especial relevância. Nunca como hoje foi tão imprescindível a afirmação de uma linha de orientação política que se oponha ao modelo liberal-conservador, sem cair na tentação da crítica radical e simplista ou do contra-projecto utópico e inviável. Precisamos de uma esquerda forte, realista, capaz de se adaptar às circunstâncias sem se deixar esmagar por elas.

Para Dahrendorf a principal ameaça ao equilíbrio social-democrata provinha das inúmeras transformações que uma globalização económica e financeira desregulada provocava na repartição do poder mundial e na estruturação interna das várias sociedades nacionais. Em grande parte, tinha razão e muitos dos problemas que enfrentámos decorrem da incapacidade de a União Europeia ter agido e funcionado como um ecrã protector do designado modelo da economia social do mercado face à desmedida pressão que as forças de um mercado mundial mal regulado sobre ela exercem. Mas julgo que é preciso ir mais longe.

Paradoxalmente, muitos das grandes conquistas emancipatórias dos anos sessenta proporcionaram a emergência de comportamentos que prejudicam agora a intervenção política da esquerda democrática. Concentremo-nos em dois ou três exemplos - a consagração da autonomia individual conduziu à explosão de modelos e comportamentos narcísicos que atomizaram a sociedade e prejudicaram a noção de vinculação social; o advento da cultura de massas gerou o triunfo de uma vulgaridade que perturba a verdadeira criatividade; o culto do igualitarismo degenerou na apologia de um diferencialismo acrítico. Tudo isto, comprovadamente, prejudica a afirmação de um bloco social e político que consiga associar, em torno de um projecto de sociedade, os sectores mais inovadores e dinâmicos com os grupos sociais em queda e carecidos de protecção estatal mais incisiva.

Por outro lado, a esquerda tende a recorrer a uma espécie de discurso da denúncia, que erra na escolha dos adversários e perde de vista as novas causas que podem dar um novo sentido à sua intervenção política. A forma como uma grande parte da esquerda democrática, na sua ânsia de ataque ao capitalismo, resvala para um discurso antiliberal, não pode deixar de suscitar as maiores apreensões. Também aqui há um vasto caminho a percorrer.

Em suma, estamos perante a necessidade de refundação do pensamento político e económico de uma corrente de pensamento e de acção política imprescindível para a afirmação de uma ideia de Europa que corresponda a uma forma de civilização. Por aqui vai passar grande parte do debate político dos próximos anos. Será tema para próximos artigos. Deputado do PS










terça-feira, 22 de novembro de 2011

Penser le populisme.


Penser le populisme
Et on peut se poser là une question : est-ce que le XXIe siècle n’est pas en train d’être l’âge des populismes comme le XXe siècle avait été celui des totalitarismes ?
jeudi 21 juillet 2011



par Pierre Rosanvallon, professeur au Collège de France et président de l’atelier intellectuel La République des idées
Ce texte est extrait de la "leçon inaugurale" qu’a prononcée Pierre Rosanvallon, lundi 18 juillet, à Montpellier, lors de l’ouverture des Rencontres de Pétrarque, organisées par France Culture et Le Monde dans le cadre du Festival de Radio France.
***
Il y a deux mots qui se regardent aujourd’hui en chiens de faïence : celui de "peuple" et celui de "populisme". Il y a le paradoxe d’un terme négatif qui est dérivé de ce qui fonde positivement la vie démocratique. On exècre le populisme alors que l’on exalte le principe de la souveraineté du peuple. Que recèle ce paradoxe ?
Pour éclairer cette question, il faut partir du principe que le peuple est effectivement le principe actif du régime démocratique, mais que c’est une puissance indéterminée. Il y a en effet un écart entre l’évidence d’un principe, la souveraineté du peuple, et le caractère problématique de ce peuple comme sujet.
Caractère problématique en second lieu des institutions et des procédures pour exprimer le peuple. Le système représentatif existe-t-il parce que la représentation directe est impossible dans une grande société ? Ou parce que le système représentatif a des vertus propres par l’obligation qu’il entraîne de délibérer, de s’expliquer en public ? Tout cela n’a jamais été véritablement résolu.
Il faut donc partir de cette double indétermination pour comprendre ces rapports équivoques entre la référence positive au peuple et l’emploi suspicieux de la notion de populisme.
La troisième indétermination concerne le fait que le peuple n’est pas simplement un principe commandant, mais qu’il est aussi substance et forme sociale de la démocratie. Il est la figure du commun, la forme d’une société des égaux. Aujourd’hui, nous pouvons dire que le peuple est en crise. Il y a une crise particulière de la représentation. Et d’un autre côté, la société ne fait plus corps, elle est disloquée par les inégalités.
***
Dans une première approximation, on pourrait dire du populisme ce que Marx disait de la religion. Qu’il est à la fois le symptôme d’une détresse réelle et l’expression d’une illusion. Il est le point de rencontre entre un désenchantement politique, tenant à la mal-représentation, aux dysfonctionnements du régime démocratique, et la non-résolution de la question sociale d’aujourd’hui.
Le populisme est une forme de réponse simplificatrice et perverse à ces difficultés. C’est pour cela qu’on ne peut pas seulement l’appréhender comme un "style" politique, comme certains le disent, en le réduisant à sa dimension démagogique.
Comprendre le populisme, c’est mieux comprendre la démocratie avec ses risques de détournement, de confiscation, ses ambiguïtés, son inachèvement aussi. Ne pas se contenter donc d’un rejet pavlovien et automatique pour faire du mot "populisme" un épouvantail qui ne serait pas pensé. La question du populisme est en effet interne à celle de la démocratie.
Et on peut se poser là une question : est-ce que le XXIe siècle n’est pas en train d’être l’âge des populismes comme le XXe siècle avait été celui des totalitarismes ? Est-ce que ça n’est pas la nouvelle pathologie historique de la démocratie qui est en train de se mettre en place ? Avec aussi le danger d’utiliser une notion aux contours pareillement flous.
***
Le populisme présente quelques traits saillants. On peut d’abord dire que la doctrine de l’ensemble des partis concernés repose sur une triple simplification. Une simplification politique et sociologique : considérer le peuple comme un sujet évident, qui est défini simplement par la différence avec les élites. Comme si le peuple était la partie "saine" et unifiée d’une société qui ferait naturellement bloc dès lors que l’on aurait donné congé aux élites cosmopolites et aux oligarchies. Nous vivons certes dans des sociétés qui sont marquées par des inégalités croissantes. Mais l’existence d’une oligarchie, le fait de la sécession des riches ne suffisent pas à faire du peuple une masse unie.
Autre simplification : considérer que le système représentatif et la démocratie en général sont structurellement corrompus par les politiciens, et que la seule forme réelle de démocratie serait l’appel au peuple, c’est-à-dire le référendum.
Troisième simplification - et elle n’est pas la moindre -, c’est une simplification dans la conception du lien social. C’est de considérer que ce qui fait la cohésion d’une société, c’est son identité et non pas la qualité interne des rapports sociaux. Une identité qui est toujours définie négativement. A partir d’une stigmatisation de ceux qu’il faut rejeter : les immigrés ou l’islam.
***
Si l’on estime que le populisme est fondé sur cette triple simplification, surmonter la dérive populiste consiste à réfléchir à la façon de mieux accomplir la démocratie. Nul ne peut prétendre combattre ou stopper le populisme en se contentant de défendre la démocratie telle qu’elle existe aujourd’hui. Pour critiquer le populisme, il est nécessaire d’avoir un projet de réinvention et de reconstruction de cette démocratie. Dans quelle direction ? J’en donne rapidement quelques éléments.
Tout d’abord, partir du principe que, au lieu de simplifier la démocratie, il faut la compliquer pour l’accomplir. Parce que le peuple, nul ne peut prétendre le posséder, nul ne peut prétendre être son unique haut-parleur. Car il n’existe que sous des espèces et des manifestations partielles. Il existe d’abord un peuple arithmétique : le peuple électoral. C’est le peuple qui est le plus fondamental, car tout le monde peut prétendre faire parler le peuple en disant "la société pense que", "le peuple pense que", mais personne ne peut dire que 51 est inférieur à 49.
***
Il y a pour cela une espèce d’évidence de ce peuple arithmétique. Il est le "pouvoir du dernier mot". Mais le problème est que la définition du peuple ou de l’intérêt général doit englober l’immense majorité de la société et pas simplement sa majorité. C’est pour cela qu’il faut faire appel à d’autres figures. Lesquelles ?
D’abord celle du peuple social, qui s’exprime à travers des revendications liées à des conflits, prend la forme de communautés d’épreuves, se lie à des morceaux d’histoire vécus en commun. Cela peut être aussi celle de cette opinion indistincte et confuse qui, aujourd’hui, existe à travers Internet (car Internet n’est pas un média, mais une forme sociale, sorte de matérialité directe, mouvante). Sa voix doit être entendue.
Il y a encore un troisième peuple qui joue un rôle essentiel : le peuple-principe. C’est le peuple qui est défini par ce qui fait les fondements de la vie commune. Ce qui représente ce peuple, c’est alors le droit, les règles fondatrices du contrat social, c’est la Constitution. Il y a enfin un quatrième type de peuple, que l’on pourrait appeler le "peuple aléatoire". Dans certains cas, il est tellement difficile de le figurer que l’on utilise le tirage au sort, façon de présupposer qu’il est constitué par une équivalence radicale.
***
L’important est de donner leur place à ces différents peuples : le peuple électoral-arithmétique, le peuple social, le peuple-principe et le peuple aléatoire. Car le peuple est toujours approché. Pour le faire parler, il faut donc multiplier les voix, décliner ses modes d’expression. Il n’y a que dans des circonstances exceptionnelles qu’un peuple parle d’une seule voix ; sinon il faut qu’il y ait polyphonie.
D’un autre côté, il faut démultiplier la souveraineté. Il n’y a pas, là non plus, une façon unique d’exprimer la volonté générale. L’expression électorale n’est d’abord qu’intermittente. Et il y a une demande de démocratie permanente. Mais cela ne peut prendre la forme d’une démocratie presse-bouton, même s’il y en aurait aujourd’hui techniquement la possibilité. Car la démocratie n’est pas simplement un régime de la décision. Elle est un régime de la volonté générale, ce qui se construit dans l’histoire. Cela implique notamment le fait que l’on soumette les gouvernants à une surveillance accrue, à des redditions de comptes plus fréquentes, à des formes de contrôle. Le citoyen ne peut pas espérer être derrière chaque décision, mais il peut participer d’une puissance collective de surveillance, d’évaluation.
Compliquer la démocratie, c’est enfin une troisième chose essentielle : trouver les moyens de produire un commun qui fasse sens ; produire une société qui ne soit pas une simple collection d’individus. Aujourd’hui, c’est un des problèmes essentiels auxquels nous sommes confrontés.
La démocratie doit beaucoup plus résolument se définir comme mode de production d’une vie commune. Vie commune qui n’est pas simplement celle des grands moments solennels de l’effervescence électorale ou festive, mais qui est constituée du commun quotidien, de ce qui fait qu’une société démocratique se définit par le fait d’une confiance commune, d’une redistribution acceptée, du fait que l’on partage des espaces publics.
Nous sommes à un moment où il nous faut également redéfinir et enrichir la vie de la démocratie à travers une démocratie plus interactive, et non pas simplement une démocratie d’autorisation, mais où il nous faut aussi redéfinir le contrat social. Cette dimension, c’est celle d’une démocratie qui se conçoit à partir de ce qui était au coeur des révolutions américaine et française : la recherche d’une société plus égale.
C’est cette tâche qui, me semble-t-il, est devant nous aujourd’hui. Si nous reconstruisons ce commun, si nous essayons de mieux approfondir l’idée démocratique, alors la question du populisme pourra trouver une forme de réponse qui ne sera pas simplement celle d’un rejet inquiet, mais celle d’une vie démocratique élargie et approfondie.

domingo, 20 de novembro de 2011

F. Louça, e a sua banda de sábios universitários.


Eu gostaria um dia de ver F. Louçã, e a sua banda de sábios universitários, formarem empresas para mostrarem aos capitalistas ladrões e exploradores, como estas devem ser geridas,  se cria riqueza,  se promove o emprego e a felicidade dos trabalhadores. Neste tempos perigosos que estamos a atravessar,  em que, quer o populismo  quer a demagogia estão crescer na Europa e nos EUA, era muito útil que ajudasse a fazer um balanço sério e rigoroso do porquê do colapso dos regimes comunistas, onde morreram milhões de pessoas à fome, e comparasse com a realidade do mundo Ocidental. Para quem tem uma renda fixa como é o caso, todos os meses, é fácil criticar o que está mal. Mas construir, fazer melhor, vender, exportar, provar na prática aquelas teorias, aí é que a porca torce o rabo! Eu sei que lhe faz bem ao ego, tal como aos nosltálgicos do passado albanês, andar á frente de manifestações de gente desesperada. Ajude a arranjar soluções, dentro do quadro da democracia! É isso hoje , mais do que nunca o dever de um patriota. E já agora , como prof. de economia que diz que é, diga às pessoas simples, que ainda o seguem, que temos todos que trabalhar mais, (não é emprego), se quisermos sair das imposicões a que estamos a ser sujeitos pelos credores! Ninguém dá nada a ninguém, nas relações comerciais, sem querer o retorno e com muito lucro e ele sabe disso!

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Grafologia pueril


TrackBack

TrackBack URL for this entry:
http://www.typepad.com/services/trackback/6a00e5519683fa88330162fc386090970d
Listed below are links to weblogs that reference Grafologia pueril:

Comments

Joaquim said...
Esse fiscalista que o sr. se refere a anunciar o " fim do mundo", dá pelo nome de Medina Carreira. É uma pessoa séria e não vende ilusões, ao contrário de muitos, que sabendo o que era inevitável,( por isso lhe dão razão perante os factos), acobardaram-se. Muitos com medo de perderem as suas rendas, outros, enfim... sempre à espera das migalhas do orçamento. Não tenho nenhuma procuração do senhor Medina Carreira, nem o conheço pessoalmente, o que tenho pena, apenas tenho, isso sim, um enorme respeito, como português e social-democrata, pelo que aquele senhor tem feito, no sentido de esclarecer e alertar os portugueses que com estas políticas e políticos ,há muito anos seguida, o nosso estado social, de que ele e eu, defendemos, estejam a destruí-lo por progressivamente. Meu caro senhor, a verdade é importante que se diga ao povo, ela dói, ( por ventura não dá votos), mas é a única forma de curar a doença,- a economia! Se contesta os números apresentados por Medina carreira, está no seu direito. Pois conteste-os!
Os meus cumprimentos.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

PSD e PS, devem entender-se!

Seguro, secretário geral do PS, faz bem em apresentar alternativas e negociar com o governo.É importante que os dois principais partidos,( PSD e PS), se entendam, pondo de lado as vaidades e interesses pessoais. Os portugueses e Portugal estão primeiro! Não resolve a questão de fundo, mas na actual conjuntura, é um passo importante para não aumentar ainda mais, a desmobilização dos portugueses! A política " do quanto pior melhor" ou o, " o movimento é tudo, não interessa o objectivo", pode conduzir o país ao caos e anarquia, que de certeza, não eram as classes médias que lucrariam, para não falar dos precários e pobres!